“Na profundidade da alma existe uma canção que não pode ser expressa em palavras”. A dança é uma forma de expressão que fala por si só. (Kalil Gibran)

Dahra Mahaila Bellydancer

Dahra Mahaila Bellydancer

Descubra a Dança do Ventre

A você mulher que sempre quis saber os mitos e as verdades sobre a dança do ventre, vai encontrar aqui todas essas respostas e um pouco mais. Através deste blog vou passar a vocês um pouco da minha experiência com a dança e porquê me apaixonei por ela. Quem sabe você também não se apaixona e venha à fazer parte deste mundo de mulheres lindas, maravilhosas, alegres, felizes, bem resolvidas, cheias de energia, confiantes e poderosas com a dança do ventre.
Dahra Mahaila (25/03/2010)

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Dança do Ventre com Fan Veil

Fan Veil: Leque de seda para a dança do ventre, além de mais um elemento, é a marca de uma fusão com a dança tradicional oriental. Não se tem uma definição de onde começou a dança que conhecemos por Fan Veil, ou véu leque, mas há um indício de que sua origem tenha sido na dança oriental coreana e japonesa, Buchaechum (coreana) e a Odori (japonesa).
A dança com o véu leque seria uma combinação da dança oriental com a dança do leque coreana Buchaechum (fan dance). Sendo que foi adaptado um véu de seda pura ao leque para dar ênfase aos movimentos.
O fan véu começou a aparecer na dança do ventre por volta de 2003. Época em que vários grupos de dança chinesa começaram a se apresentar com frequência nos E.U.A, e pode ter influenciado as praticantes da dança do ventre a fazerem essa fusão.
A fusão permite criar algo novo e diferente, como performances mais arrojadas na dança do ventre. Acredita-se que foi assim que os movimentos da dança chinesa se fundiram muito bem com os movimentos da dança do ventre.
Atualmente o Leque com véu de seda é a última moda entre as dançarinas de dança do ventre do mundo todo. A beleza encantadora dele, o efeito que proporciona quando movimentado com destreza e graciosidade é um ponto alto no show.
A dança com os fans (leques) é uma oportunidade para aqueles que querem experimentar a fusão dos movimentos da dança do ventre, com ritmo coreano ou japonês. Quando bem trabalhados, ficam maravilhosos!

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Entre o Amor-Próprio e a Arrogância

Todo mundo já recebeu elogios e críticas na dança do ventre. Mas incrivelmente para algumas pessoas as críticas são inaudíveis! É como se toda crítica fosse à verdade uma expressão da inveja alheia, da necessidade que os outros têm de derrubar aquilo que é belo, bom, incrível, ou simplesmente o melhor. A dança do ventre como qualquer outra arte precisa ser lapidada em nosso corpo a fim de que possamos expressar toda a sua beleza, e não ser somente um veículo para mostrar o quanto nos amamos a nós mesmos!
E sabe o que é mais bizarro nisso tudo? É esse ser mortal que se julga acima do bem e do mal, que encara todos como ser inferior e ignorante acredita piamente que ser assim é se valorizar é se amar, e mais ainda: é trazer à dança do ventre a sua essência, é representá-la da forma genuína! Isso é arrogância! É pensar que o conhecimento e o talento se adquirem só por você gostar de uma coisa, ou porque você nasceu naturalmente embebido desse dom fantástico que é dançar, e não por dedicação!
Talvez vocês pensem que eu encontrei alguém assim, ou então que eu esteja revoltada com a vida em geral. Nem uma coisa nem outra.
O que eu queria mesmo era falar sobre essa necessidade de perfeição, de buscar a perfeição que a dança do ventre exige.
A dança do ventre não exige só uma técnica perfeita, ela exige também sentimento. Esse é o point: De coração eu digo, quantas bailarinas já vimos dançar do começo ao fim que nos encantam profundamente? E que a técnica fica bem longe da perfeição?
Mas nessa ânsia em se aprofundar, vemos algo que foge um pouco dessa exaltação que toda arte traz: o sentimento. As bailarinas andam tão preocupadas em saber ler tecnicamente a música, que a dança não é mais que bonita. E se prestarmos atenção vemos todas dançando igual. A começar pela postura. E ai entra também um pouco de arrogância nas caras e bocas que elas fazem. Outras fecham uma careta que dá até medo.
Mas enfim, essa busca pela perfeição nunca vai acabar, e ai temos que tomar cuidado para não confundir o nosso amor próprio com a arrogância. Porque a arrogância quando chega, ela toma conta, sobe a cabeça e ai não tem pra ninguém.