“Na profundidade da alma existe uma canção que não pode ser expressa em palavras”. A dança é uma forma de expressão que fala por si só. (Kalil Gibran)

Dahra Mahaila Bellydancer

Dahra Mahaila Bellydancer

Descubra a Dança do Ventre

A você mulher que sempre quis saber os mitos e as verdades sobre a dança do ventre, vai encontrar aqui todas essas respostas e um pouco mais. Através deste blog vou passar a vocês um pouco da minha experiência com a dança e porquê me apaixonei por ela. Quem sabe você também não se apaixona e venha à fazer parte deste mundo de mulheres lindas, maravilhosas, alegres, felizes, bem resolvidas, cheias de energia, confiantes e poderosas com a dança do ventre.
Dahra Mahaila (25/03/2010)

terça-feira, 25 de maio de 2010

Dança - Opções para dançar

Pra quem odeia improviso e pra quem odeia coreografia, existem opções para que ambas aprendam novas formas de dançar:

Meio a meio: Coreografe as partes mais difíceis da música. Aquela com contratempos impossíveis e com os devaneios dos músicos. A parte mais fácil (se é que existe uma, rsrs) você estuda muito, escuta muito e improvisa. Assim você garante uma performance com pequena margem de erros.

Coreografia: Pra quem curte se apaixonar pela música e conhecer todos os seus detalhes. Escute até a exaustão, e coreografe cada respiro e cada detalhe dos sons. Dá pra coreografar até a hora que o flautista tira a boca da flauta!! Sério, dá mesmo!!! Ótimo pra quem não quer errar nada. Depois de coreografar a música racionalmente, 100%, você coreografa também as expressões e o sentimento. Garantia de sucesso, pois na hora do show a música já é tão parte de você que o sentimento borbulha pro público.

Improviso total: Quer improvisar tudo? Apoiado! Só não esquece de estudar muuuuito a música, como se você fosse coreografá-la. Se relacione com ela, converse, reflita sobre sua construção e coloque em prática as cinco dicas que estudamos acima. Com certeza seu show será incrível!

Agora, se você não quer ser uma bailarina profissional, nem almeja dançar tão bem quanto as amadoras que arraaaasam por aí, descarte esse texto e continue com as aulas terapia. Elas são muito úteis sim, sem ironia, mas têm outro objetivo. Essa exigência toda, é pra quem está se desafiando!

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Dança - Desenvolvendo as várias faces do nosso SER

Bem, o que eu quero dizer com isto é que não é possível evoluir na Dança do Oriente se apenas nos centrarmos na técnica ou apenas na expressão livre dos nossos sentimentos.
A dança oriental é uma mistura apurada, como um tempero executado com sensual precisão e inteligência: de técnica, expressão, interpretação da música e liberdade de sermos quem somos e revelarmos ao mundo o que trazemos cá dentro.

Um tecnicista nunca poderá dançar, apenas nos pode mostrar técnica, passos que aprendeu e colocou num catálogo demonstrativo muito eficiente mas sem sentimento nem significado.

Alguém que se mova livremente mas sem um vocabulário de dança bem treinado e diversificado apenas exercitará o caos, o que pode ser benéfico em termos terapêuticos mas é muito pouco interessante enquanto prática de dança.
Os passos e movimentos , quando bem assimilados, tornam-se um alfabeto em aberto que podemos usar e recriar consoante a nossa própria criatividade. De cada movimento, sairá uma palavra sonora e bela, de cada associação de movimentos, sairá poesia, directamente do coração de quem dança.

Uma mistura de ambas as vertentes, a técnica e o instinto. Estas são a combinação ideal para se usufruír ao máximo desta sensual e maravilhosa dança.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Dança - Abri e sensibilizar os ouvidos para a música e ritmos árabes

Se eu tivesse de seleccionar uma das tres qualidades essenciais para ser uma boa dançarina, eu diria que a sensibilidade auditiva é a primeira das qualidades a ter em conta sem a qual a nossa dança é sempre vazia e desligada da fonte de inspiração que nos faz mover: o som, a música, o rítmo e a melodia.

Antes do movimento, vem a música e é esta que seguimos quando entramos no universo mágico da Dança dança do ventre. E os nossos ouvidos têm de estar sintonizados com os mais diferentes detalhes da música que dançamos para que possamos interpretar e usar a técnica adequada, e também o nosso lado emocional e artístico.
A música a que nós acostumamos a ouvir no Ocidente tem muito pouco a ver com a música árabe. Praticamente não se compara quase nada com esse etilo de música usualmente utilizada para a Dança do ventre.

Esta é uma das primeiras dificuldades com que a maioria de nos apredizes desta linda arte se depara quando começa a aprender e durante todo o seu percurso.

Nós dançarinas e aprendizes temos que aprender a ouvir a música antes de saber dançar. Quem não sabe escutar a música “por dentro” do seu corpo etéreo de energias e sentimentos não saberá dançar, de fato.
É necessário treinarmos os ouvidos para a música árabe mas, mais importante que isso, é imprescindível uma abertura e atenção mental que nos permita ouvir, capitar, e interiorizar os sons, as músicas e qualquer estímulo sonoro com total disponibilidade e valorização.
Falo de um apuramento de sentidos, neste caso, da audição. Só com este treino gradual se chega a ouvir, sentir e daí poder transmitir o que ouvimos através do nosso corpo e da nossa alma.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Dança - Reaprender a caminhar

Esse é um dos primeiros movimentos de coordenação motora que aprendemos e executamos (até com um grande sucesso)quando começamos a conhecermo-nos por gente é o “caminhar”. É o movimento que mais praticamos, aliás, pratimos por toda a nossa vida. E é também aquele que mais esquecemos, por se tornar tão usual e mecânico.

A Dança do Ventre exige de nós o “não mecânico”, portanto, a primeira grande coordenação motora a ser descontruída e relembrada deve ser o nosso simples “caminhar”. Perceber o que se passa no nosso corpo quando caminhamos, onde está o peso do corpo e como ele se desloca de uma perna para a outra. Chega a ser uma pequena matéria, até muito simples, mas de grandes ensinamentos.

Tanto a dança quanto na vida, devemos observar a nós mesmo. Sempre!