“Na profundidade da alma existe uma canção que não pode ser expressa em palavras”. A dança é uma forma de expressão que fala por si só. (Kalil Gibran)

Dahra Mahaila Bellydancer

Dahra Mahaila Bellydancer

Descubra a Dança do Ventre

A você mulher que sempre quis saber os mitos e as verdades sobre a dança do ventre, vai encontrar aqui todas essas respostas e um pouco mais. Através deste blog vou passar a vocês um pouco da minha experiência com a dança e porquê me apaixonei por ela. Quem sabe você também não se apaixona e venha à fazer parte deste mundo de mulheres lindas, maravilhosas, alegres, felizes, bem resolvidas, cheias de energia, confiantes e poderosas com a dança do ventre.
Dahra Mahaila (25/03/2010)

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

A Dança do Ventre com Espada

A dança com espada é uma variação da Dança do Ventre, ou seja, uma modalidade, na qual a dançarina dança com uma espada, feita especialmente para isso. É uma dança cheia de graça, charme, delicadeza e harmonia.
É também uma dança que exige muito equilíbrio, porque há movimentos em que se a dançarina equilibra a espada em diferentes partes do corpo, além de exigir força, já que a espada é um pouco pesada.
A dançarina pode equilibrar a espada na cabeça, na mão, na cintura, no busto, no abdômen, e na perna enquanto dança. Sem se esquecer também da graciosidade e do charme presentes nesta dança.
Além de equilibrar a espada, a bailarina também executa movimentos com a espada no ar e realiza outros movimentos característicos da dança do ventre como oitos, redondos, ondulações, shimis, dentre outros.
Movimentos de chão podem ser feitos, tomando-se sempre o cuidado com a roupa, para não estragá-la, e para que não saia do lugar, mostrando a calcinha, por exemplo.
Esta dança não requer ritmos ou trajes específicos, mas devem-se evitar os ritmos folclóricos. Geralmente a dança com espada é executada com um ritmo mais lento, sendo que a música pode apresentar algumas partes rápidas.

Comentários! Email: dahramahaila@hotmail.com

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

A Dança do Ventre e a Música Árabe

Basicamente exitem cinco estilos diferentes de música árabe para a dança do ventre: músicas modernas, músicas folclóricas, músicas clássicas, solos de percussão e taksin.
É importante que a bailarina de dança do ventre conheça as diferenças entre as músicas e saiba identificá-las, para não realizar danças em músicas inadequadas.
E depois é importante que ela acompanhe com seus movimentos as marcações musicais, gerando assim uma sintonia entre o que se ouve e o que se vê, ou seja, causando assim a impressão de que os sons são emitidos pelo próprio corpo da bailarina.
As músicas modernas geralmente são lineares, não oferecendo grandes mudanças. Costumam apresentar um ritmo só do início ao fim, e o mais comum é o ritmo said, embora às vezes possa ter também o baladi e o malfuf. Geralmente elas são cantadas, e como exemplos de cantores modernos temos Ehab Tawfic, Amr Diab, bem como Nancy, só para citar alguns.
Por não apresentar grandes variações, este tipo de música é o mais adequado para aquelas que estão começando a dançar, e que provavelmente sentirão dificuldades com uma música clássica, por exemplo.
- Música Moderna - Nancy Ajram - Ah W Noss:
- Músicas folclóricas são aquelas adequadas para as danças folclóricas árabes dos mais diversos países, como a dança da Bengala, o Khaleege, entre outros. Entre os ritmos mais presentes estão o Said, o Malfuf, Falahi, o Soudi, o Ayubi.
Estes ritmos também podem estar presentes em outros estilos de música árabe, como as modernas e as clássicas. Ou seja, não é o ritmo que caracteriza o tipo de música. Na música folclórica muitas vezes há a flauta Mizmar, aquela cujo som é agudo e se assemelha a um “mosquito”.
- Músicas clássicas: são as músicas mais longas, podendo ter até 12 minutos de duração. São também as mais difíceis de dançar, pois apresentam muitas variações de ritmos, velocidades e instrumentos, exigindo da bailarina, portanto, uma variedade de passos e bem como habilidade para marcar as nuances da música.
Geralmente começam com uma grande entrada, na qual a bailarina se apresenta ao público, fazendo deslocamentos, e podendo entrar com véu. E a música finaliza com essa mesma parte em que se iniciou, e é onde a bailarina se despede do público. No meio da música clássica, os ritmos e os instrumentos variam bastante, e geralmente pode aparecer um solo de percussão, um taksin, uma parte cantada, ou uma parte folclórica. E neste caso cabe à bailarina saber interpretar bem cada momento deste estilo de música grandiosa.
- Música Clássica - Hossam Ramzy - Aziza:
Nos solos de percussão, como diz o nome, só há percussão, não há voz e não há nenhum outro instrumento melódico. O principal instrumento de percussão é o derbak, então ele quase sempre estará presente em um solo.
No entanto, provavelmente também haverá algum pandeiro, podendo ter também snujs. Neste tipo de música a bailarina precisa marcar bem as batidas de percussão na música, já que ela será composta somente por sons batidos. Por isso, este tipo de música requer certa habilidade da bailarina, e para que não perca as batidas da música é recomendado que a dança seja coreografada.
- Solo de Percussão - Hossam Ramzy - Mash'allah:
O taksim é um tipo de música onde há apenas o som de um instrumento melódico, que pode ser o violino, ou acordeon, ou uma flauta, ou alaúde, ou kanoun, entre outros. Nesta música o músico está improvisando, o que significa que o que está tocando não está escrito, e que não voltará a se repetir da mesma maneira.
No taksin pode haver acompanhamento de um instrumento de percussão ou não. É um estilo de música que requer da bailarina movimentos mais lentos, contidos, com poucos deslocamentos em cena.
Há trechos de taksin em uma música clássica bem como há músicas inteiras de taksin.
Comentáiros! Email: dahramahaila@hotmail.com

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Dança - Tirar prazer do processo de aprendizagem

O caminho se faz caminhando.
O caminho é sempre mais importante do que a meta final. Esta meta é apenas um limite que nos auto-impomos mas que, em si, nada tem a nos ensinar. É apenas um segundo projetado no futuro que pode nos estimular mas que , por si só, não nos traz grandes benefícios.
Usufruir com prazer de todos os momentos que a aprendizagem nos oferece é a melhor forma de encarar todo o processo de crescimento.

Viver o AQUI e o AGORA e tirar o máximo partido do potencial de bem-estar e deleite que a dança do ventre nos oferece.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Dança do Ventre - A essencia da música árabe

Conhecer UMA música especificamente, de trás para frente, não vai significar que estaremos colocando nossa sensibilidade na interpretação desta. Há pessoas que esquecem que tem sensibilidade, ou não a desenvolveram como deveriam, e viram robozinhos dançando, com todo o conhecimento da língua, da técnica, da história da dança, da música e do compositor.

Quando dançamos uma determinada música, temos as chances para a interpretarmos pelo nosso momento. Aquele instante único. Amanhã, ao dançar a mesma música, a bailarina pode dar uma nova interpretação para ela. Mas para interpretar uma música desconhecida, é necessário domínio da técnica da dança, para não se preocupar com o passo e se entregar ao trabalho de detectar os novos sons. Um ouvido treinado ajuda muito, mas sem usar a tal da sensibilidade, vamos voltar ao estágio robótico.

Então, se desconhecemos a música por completo, sua história, sua autoria, sua linha melódica, suas nuances, então não a podemos interpretar? Claro que podemos!!!!!!! E é exatamente assim que aprendemos a conhecer a música.

Exemplo: se imagine ouvindo rádio e de repente toca uma música que você nunca tinha ouvido na vida, mas você fica simplesmente apaixonada por ela. Assim, de imediato! Bom, acontece comigo todos os dias. E isso é a prova de que a sua sensibilidade detectou algo naquela música e a fez se apaixonar. Se ela vai te passar tristeza ou alegria, vai ser algo seu, único.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Dança do Ventre - Interpretação

Ninguém é obrigado a interpretar uma música de forma igual ao outro, ou mesmo ao compositor. Porque nós temos um repertório pessoal, durante toda nossa vida nós vamos colecionando experiências, emoções, sensações e criamos um mundo único e inimitável. É desse seu mundo particular que vai sair a sua interpretação e a sua capacidade artística. Nossa experiência de vida é fator crucial nisso tudo.

Então, sim, nós somos capazes de interpretar qualquer coisa, conhecida ou não, porque somos seres sensíveis. Nem todos são capazes de dançar ballet, claro, pois para isso é necessário aprender a técnica, nem todos são capazes de cantar profissionalmente, pois para isso é preciso talento e boas cordas vocais, nem todos são capazes de atuar, pois também aí envolve um estudo longo para se chegar a um bom resultado, e vai também aquela boa pitada de talento... mas todos somos capazes de sentir.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Dança do Ventre - Música e Sensibilidade

Quando dançamos uma determinada música, temos as chances para a interpretarmos pelo nosso momento. Aquele instante único. Amanhã, ao dançar a mesma música, a bailarina pode dar uma nova interpretação para ela. Mas para interpretar uma música desconhecida, é necessário domínio da técnica da dança, para não se preocupar com o passo e se entregar ao trabalho de detectar os novos sons. Um ouvido treinado ajuda muito, mas sem usar a tal da sensibilidade, vamos voltar ao estágio robótico.

Então, se desconhecemos a música por completo, sua história, sua autoria, sua linha melódica, suas nuances, então não a podemos interpretar? Claro que podemos!!!!!!! E é exatamente assim que aprendemos a conhecer a música.

Exemplo bobo: se imagine ouvindo rádio e de repente toca uma música que você nunca tinha ouvido na vida, mas você fica simplesmente apaixonada por ela. Assim, de imediato! Bom, acontece comigo todos os dias. E isso é a prova de que a sua sensibilidade detectou algo naquela música e a fez se apaixonar. Se ela vai te passar tristeza ou alegria, vai ser algo seu, único.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Dança - Arte e Sentimento

A dança do ventre é uma arte de puro sentimento.
E cada um vai, sim, achar uma maneira de sentí-la. No caso da música, talvez seja preciso preparar seu ouvido, não para uma música especificamente, mas para todos os sons. Talvez seja preciso reservar um tempinho só para ouvir. De tudo e com atenção. Para perceber as possibilidades que a música nos oferece (não uma, mas todas as músicas).
Reservar um tempinho para sentir, para ouvir a música e deixar que seu sentimento venha à tona - que chore, que ria... Nosso ouvido vai ficando acostumado, e esses pequenos prazeres vão se tornar parte do nosso repertório pessoal e nos ajudar a deixar nosso sentimento natural fazer e acontecer!!!

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Dança - Abrir o coração e perder medos

Este ponto é um dos mais sensíveis e aquele que considero um dos mais importantes por ser aquilo que dá ou tira conteúdo, forma e significado à dança de cada um.

Se não perdermos o medo de nos expôr física, emocional e psicologicamente, a dança oriental passa-nos ao lado.

Mostrar quem somos, vulnerabilizando-nos através da dança, é dos passos mais corajosos e assustadores que se podem tomar mas é também dos passos que mais benefícios e alegrias nos traz pois carrega em si o potencial de nos libertar, de sermos mais NÓS MESMOS, de sermos MAIS FELIZES na nossa pele e aceitarmo-nos partilhando com os outros tudo o que levamos dentro de nós. Grande CHAVE para a aprendizagem desta maravilhosa arte.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

A Técnica e a Criatividades na Dança do Ventre

Desde os primórdios, a dança do ventre em diferentes civilizações, era até certa época uma prática livre como expressão de sentimentos ou como rituais sagrados. Para cada ocasião, existia uma dança diferente. Mas aos poucos a dança foi perdendo seu sentido sagrado para se transformar em algo de mero divertimento. A Dança começa a sofrer várias transformações de acordo com a época. E foi a partir dos anos 400 que começam a surgir às primeiras técnicas em dança do ventre, partindo-se da concepção de uma melhor exploração dos movimentos.

E ai vem aquela pergunta que não quer calar. Mas afinal, o vem a ser a técnica na dança do ventre?
Bem, a técnica é a maneira de executar os movimentos organizando-os afim de obter um determinado resultado. A partir daí facilitando a expressão corporal e os desenvolvimentos coreográficos, bem como, uma improvisação.
Mas a Técnica é realmente necessária? Mas é claro que sim. Porque, é através da técnica que ensinamos o nosso corpo a executar os movimentos de maneira correta sem machucar articulações e músculos. É através da prática e da técnica que os movimentos se tornam mais soltos e naturais. E desde então se passou a exigir uma maior necessidade de estudos e aprimoramentos cada vez maior dos movimentos.
A técnica tem o objetivo de facilitar o desenvolvimento da dança, mas a expressão do sentimento é o ponto que leva a dançarina à fluidez de sua apresentação. Conforme Martha Graham: "a técnica é o que permite ao corpo chegar a sua plena expressividade".
Juntamente com a Técnica, veio também a necessidade de um orientador, que é aquele o qual tem a responsabilidade de ensinar seus conhecimentos respeitando o corpo, as dificuldades e limitações de cada um, mas sempre incentivando a não imitar tais movimentos mecanicamente, mas, sempre seguindo os estímulos vindos de seu próprio coração.

A Dança sob qualquer aspecto, deve sempre ser entendida como uma forma de crescimento interior, de conhecimento e aprendizado. Além do aprendizado técnico prático, existe a necessidade da atualização teórica e, para isso existem várias opções onde a dançarina pode se apoiar, sempre com a orientação de sua professora ou por pesquisa de interesse próprio.
O aprendizado prático exige esforço, tempo e estudo. É necessária a atualização constante através de aulas práticas, workshops, estudo de vídeos de dançarinas nacionais e internacionais. E também, é muito importante estudar com diferentes coreógrafos, estudar diferentes técnicas a fim de construir seu estilo próprio e evitar seguir padrões pré-estabelecidos.

A técnica passa então a fazer parte do seu modo de ser e como diz Klauss Vianna: “Eu não danço, eu sou a dança”.

E segundo Lulu Sabongi: “A técnica não deve jamais superar a criatividade”.

Agora, não adianta à dançarina ter um a técnica impecável sem a criatividade. Porque, sem a criatividade a dança passa a ser uma mera apresentação e sem graça nenhuma, como um robô. Por isso, é também muitíssimo importante a criatividade e o sentimento na hora de dançar. Se não, a dançarina é somente uma figura sem expressão.